Continuamente sentado na lembrança e na esperança de te ver chegar!
Todo o meu sentimento está orientado na direcção do sol!
Sol esse que me ilumina e me aquece
Todo o mundo gira em torno de uma lembrança
As nuvens são a bússola que me orienta e me direcciona na tua orientação
Sentado leio a revista! Folheio à pressa todas as suas folhas
Os meus olhos vagueiam sobre o horizonte fazendo o levantamento da minha envolvência
A água mostra a sua transparência. E a medida que as minhas lágrimas escorrem pelos meus olhos. Ela vai-se turvando lentamente. Espírito ausente
Brisa que sopra e me sussurra frases que me fazem cócegas na minha tristeza
O barco navega na minha direcção e afasto-me dele.
O farol roda a sua lâmpada incessantemente Como se estivesses à minha procura.
Oh loucura que eu transporto. Que me leva ao porto.
As ondas embalam os barcos e os peixe batem as suas barbatanas. È um espectáculo em dois actos.
Chapinho no caís de embarque e falo com sotaque. Sou um Inglês que não sabe Português
Olá marinheiro. Estás bom? Queres embarcar primeiro?
Não percebo. Mas embarco, a madeira do barco range, são sons irritantes que me fazem franzir o sobrolho.
Sou um marinheiro. Repito constantemente para mim mesmo.
Tenho medo da Tempestade. Sou um marinheiro de água doce.
Agarro o meu rolo com firmeza. Não quero perder os meus víveres.
E começo a conjugar o verbo.
Eu vivo, tu vives, ele vive……
Tenho a vida na minha mão. Vou saltar do barco. Comparando-me a um rato que o abandona.
Os raios são trovões que me ferem os sentidos.
Tenho medo da tempestade. Tenho medo do mar. Tenho medo da vida.
Enfim sou um medricas. Faço figas à coragem e vivo em vadiagem
Vagabundo que inundo água que me lava a coragem
Atiro-me e nado até à margem.
Sou um suspiro. Uma miragem.
@BomNorte2010
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