A minha vida é uma loucura para pessoas como tu. Sou o rosto de uma mentira ladeado por uns olhos de verdes cru.
Tens que parar de acreditar em tudo o que eu te conto. Sou um pensamento de um louco que te diz pouco, não sou um estrangeiro. Sou uma mentira que gira em torno de um eixo. Beijo de uns olhos que montaram sanidade e gloria de um sentimento. Não me peças nada. Porque não sou bengala.
Vives uma mentira. Garanto-te que são exageros que nos levam a erros e no meio desta cantilena vês que vale a pena acreditar.
E num jardim levemente aquecido pelo vapor convidas-me para ser o teu adversário.
Tu escolhes o lado direito e eu? O lado contrário.
Sou um espírito de contradição. Uma figura que engana loucos como tu. Manuel o diabo um buda em ascensão.
Sou o rei das mentiras do mundo que o povo acredita? Aceitas as regras e queres jogar
Fazes-te louca e deixas-te levar. Afortunados a deusa que me apadrinha a memória.
Boa noite dada. Subi pela escada. E pela penumbra que me guarda. Deambulo por um espaço que não é o meu.
Fechas os olhos e sonhas. Mas sabes que regras são regras. As desistências não são consentidas. Lá no céu e aqui na terra somos um corpo que está ferido
Quero sarar as feridas. E fechando os olhos tento imaginar o teu esplendor que tenta ultrapassar o sonho e chegar à realidade. Que me compara a um Rafael ou um Manuel nome que me transforma em veludo.
E sem a sua malícia sinto a sua pele que me alicia e me transforma numa mensagem que leio e escuto. E o nome dela? Nem me lembro. Lanço para o ar um qualquer.
Pelo menos tem um nome de mulher. Maria ou Teresa. Nome belo que decoro e esqueço e nunca mais irei recordar.
Continuas a jogar. Ambos ambicionamos a taça de prata.
Very nice. Os dados foram lançados. E nem me impedes de os lançar.
Sou o prelúdio de um céu que chora por um Verão que já não é o seu.
@BomNorte2010
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