Menina eu sou a noite, confesso com muita pena
Sonho um dia em ser o dia, talvez até o sol.
É a demanda que não encontro.
São virgulas em vez de um ponto
São juras de amor que o tornam firme
palavras que a minha mão reproduz. Mas? Que mentem.
Pensamentos duvidosos que tento esquecer
Palavras que me deixam nervoso
Vai-te embora carta
Vai que o tempo te empata
Distancia que tiras ao vento
Tortura que doí e não mata.
Deixo a minha assinatura
gravado em actos de bravura
feridas que o amor cura.
Armas do coração disparadas numa parede sólida e dura.
Crio uma grande história
à volta de uma história também
Criadores de ilusões.
Sonhadores que a história tem.
Diz-me somente que és minha
Sinto o peso que a saudade tem
trilhos que a gente caminha
desculpas quem sabem tão bem.
São estes os sonhos de uma praia
São lágrimas que criam lagos
É o amor árduo e duro
Sons da natureza que me embalam.
Lanço a neve que me faz rir
Crio bonecos de neve risonhos
Branco é o meu existir.
beleza que não me deixa desistir.
BN
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