Escrevo as palavras e transformou-as em doces.

Um dia ensinaste-me que o céu paira sob as nossas cabeças, e que o inferno mora sobre os nossos pés.
Eu a ti só poderei ensinar-te a rimar, mas o amor é o fermento que fará crescer a relação.
Já o rimar, são simples trocadilhos, palavras atiradas ao chão.
Soltei o meu amor profundo, e ofereço-o a ti, mais ninguém o tem
O teu cabelo esboça um sorriso na tua boca, e a eterna gaivota guarda uma rosa no bico,
Humedece à chuva e torna fresca a flor que torna os teus olhos doces.
Tristezas não pagam dívidas Mas as dividas transformam os sorrisos em lágrimas.
Vive a vida, e nunca percas a esperança, mas já percebeste que os bebés não nascem em França.
Tenho saudades da teimosa gaivota que um dia teimou em seguir-me e amar-me.
O piano continua a tocar continuamente e eu não o posso deixar parar.
O pianista toca, e toca-me com as notas profundas e sentidas.
Apetece-me criar uma pauta nas cores do Arco-íris. Cobrir as suas faixas com notas que tocavam melodias coloridas.
Tocar até os meus dedos ficarem dormentes, abrir as portas do meu coração e soltar os cupidos que disparam setas certeiras em múltiplas direcções..
Malandros anjos que esvoaçam à minha volta. E em vez de setas lançam chamas.
Transformaram a minha ira em paz, e consigo soltar a minha voz e gritar palavras que te tocam bem fundo.
Partilhamos os nossos pensamentos.
Felizes serão os tempos.

Bom Norte