Esta e a terra que me transporta para outra dimensão deixando-me mergulhado no silêncio.
Não consigo esquivar-me pois quase sempre serei encontrado por alguém.
Preciso do mundo enquanto planeta, adoro a forma da terra redonda parecendo uma orbita cheia de lágrimas, vista escavada pelo tempo, cataratas que me custam acreditar que cegueira possam provocar.
Mecânica, quântica, álgebra que não consigo explicar.
Sinais que não vêem a mínima razão para terem sido sulcados artista dotado com a paciência, rabiscos sedentários que permaneceram imóveis dispensando a forma actual do mundo.
Adoro a esfera, mas quase sempre ela me relega para segundo plano
O verde que se confunde com a minha pele e o vermelho que me encerra no canto da sala.
Critico o criador, interrogo-o sobre a criação do amarelo.
Se o mundo é azul. Como poderá tal cor sobressair?
Vou tentar bombardear a base do arco-íris e transportar as suas cores para o os subúrbios da decência
Cocktail de cores que eu um dia tentarei criar. Entretanto rabisco o meu papel, com cores descarregadas pelo bico afiado da pobre caneta com ponta de feltro.
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