Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide
O convento foi fundado, em 1642, pela Madre Micaela Margarida, sobrinha de D. João IV, em terrenos doados dois anos antes, por D. Gomes da Mata, correio-mor do reino.
A casa religiosa recebeu, em 1650, a Infanta D. Maria, de tenra idade, com o propósito de ali ser educada, acabando por vestir o hábito das carmelitas, no ano da morte do seu pai. A esta Infanta se deveu um novo impulso e conclusão das obras da parte conventual e da igreja (entre 1663 e 1667), assim como a ornamentação de todo o edifício com diversas pinturas, peças de ourivesaria e alfaias.
O convento, cujo alçado principal se divide em dois registos organizados por pilastras de cantaria e vãos distribuídos de forma irregular, apresenta a porta de acesso à primitiva portaria, com pequena cobertura assente em mísulas, encimada por um nicho de cantaria a enquadrar uma imagem polícroma de São José com o Menino. A fachada principal da igreja é constituída por um portal simples de cantaria, encimado pelas armas da Infanta D. Maria e sobrepujado por um nicho com a imagem de Santo Alberto. No remate do conjunto encontra-se um frontão triangular com um óculo.
A igreja desenvolve-se longitudinalmente em cruz latina, com cobertura em abóbada de berço, na nave e abóbada de aresta no cruzeiro, decoradas com grotescos. No seu interior destacan-se os altares de talha dourada; os painéis de azulejos figurativos dos séculos XVII e XVIII; e diversas obras pictóricas, nomeadamente: o tecto da igreja atribuído a André Gonçalves, e algumas telas de Bento Coelho da Silveira, Inácio de Oliveira Bernardes e José da Costa Negreiros.
O imóvel ofreu danos consideráveis com o terramoto de 1755, tendo sido necessário proceder-se à reconstrução da zona conventual. SML
A casa religiosa recebeu, em 1650, a Infanta D. Maria, de tenra idade, com o propósito de ali ser educada, acabando por vestir o hábito das carmelitas, no ano da morte do seu pai. A esta Infanta se deveu um novo impulso e conclusão das obras da parte conventual e da igreja (entre 1663 e 1667), assim como a ornamentação de todo o edifício com diversas pinturas, peças de ourivesaria e alfaias.
O convento, cujo alçado principal se divide em dois registos organizados por pilastras de cantaria e vãos distribuídos de forma irregular, apresenta a porta de acesso à primitiva portaria, com pequena cobertura assente em mísulas, encimada por um nicho de cantaria a enquadrar uma imagem polícroma de São José com o Menino. A fachada principal da igreja é constituída por um portal simples de cantaria, encimado pelas armas da Infanta D. Maria e sobrepujado por um nicho com a imagem de Santo Alberto. No remate do conjunto encontra-se um frontão triangular com um óculo.
A igreja desenvolve-se longitudinalmente em cruz latina, com cobertura em abóbada de berço, na nave e abóbada de aresta no cruzeiro, decoradas com grotescos. No seu interior destacan-se os altares de talha dourada; os painéis de azulejos figurativos dos séculos XVII e XVIII; e diversas obras pictóricas, nomeadamente: o tecto da igreja atribuído a André Gonçalves, e algumas telas de Bento Coelho da Silveira, Inácio de Oliveira Bernardes e José da Costa Negreiros.
O imóvel ofreu danos consideráveis com o terramoto de 1755, tendo sido necessário proceder-se à reconstrução da zona conventual. SML
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