Igreja da luz- Capela-Mor da Igreja da Luz e sepultura da Infanta D. Maria
Sobre uma nascente, “de águas milagrosas” segundo a tradição popular, foi construída em 1463 uma pequena ermida, sob a
invocação de N. Sr.ª da Luz, cuja imagem, que se diz ali ter aparecido, ali foi instalada na respectiva capela. Ainda hoje se venera
e comemora esta aparição.
A ermida foi administrada por uma confraria criada para a promoção do culto, estando em 1543 entregue aos cuidados dos
cistercienses do Mosteiro de Ceiça. Mais tarde, foi doada à Ordem de Cristo por D. João III e em 1575, por ordem da infanta
D Maria, filha de D. Manuel, foi construído um Santuário no local da ermida, onde se encontra o seu túmulo a meio da capela.
Assim surge sobre a ermida, uma Igreja, projectada e concebida pelo arquitecto Jerónimo de Ruão, que após o terramoto de 1755
ficou reduzida ao transepto, à Capela-Mor, ao coro e a uma dependência contígua (ver Ficha de Património – Bens de Valor
Patrimonial Relevante - I).
O santuário, de planta em cruz latina, tinha uma só nave, onde a capela-mor e coro (hoje sacristia) ocupavam o braço superior da
cruz. A capela possui uma abóbada em arco de cesto, de quadrelas e caixotões, revestida a mármore branco e rosa da Arrábida.
Na capela-mor e na ligação ao arco-cruzeiro encontram-se, em nichos, as estátuas dos Apóstolos, enquanto que no altar-mor o
retábulo maneirista em talha dourada apresenta pinturas de Francisco Venegas e de Diogo Teixeira e um frontal, de mármore,
ligado a uma preciosa banqueta de mármores embutidos. No trono está colocada a imagem de N. Sr.ª da Luz que se encontrava na
ermida, enquanto que os dois altares laterais contêm retábulos de madeira pintados e uma escultura do séc. XVI. Ao lado do altar
existe uma porta de acesso à dependência que serviu de baptistério e de casa mortuária.
Exteriormente, entre o braço sul do transepto e a torre sinei ra, abaixo do nível da rua, encontra-se a Fonte do Machado ou da
Machada. Esta encontra-se sob um arco ladeado por dois cruzeiros embebidos na parede e tendo por cima a pedra de armas da
Infanta D. Maria, obra de Francisco Gomes, ladeada por duas lápides de mármore emolduradas. Sobrepujando esse conjunto,
duas ordens de janelões com o central substituído por um nicho com a estátua de N. Sr.ª da Luz.
Do outro lado do contraforte encontra-se a entrada da mina, que é coberta em abóboda, integrada no que resta da antiga ermida:
uma escada com silhares de azulejos hispano-árabes que leva a um patim onde está um arco de estilo afonsino, que dá acesso à
nascente. Na parede ao lado do portal encontra-se, embebida, uma cruz de pedra encimando 5 peças de azulejos hispano-árabes.
A Capela-Mor e o túmulo da Infanta D. Maria foram classificados como Monumento Nacional pelo Decreto nº 8627 de 8/2/23.
invocação de N. Sr.ª da Luz, cuja imagem, que se diz ali ter aparecido, ali foi instalada na respectiva capela. Ainda hoje se venera
e comemora esta aparição.
A ermida foi administrada por uma confraria criada para a promoção do culto, estando em 1543 entregue aos cuidados dos
cistercienses do Mosteiro de Ceiça. Mais tarde, foi doada à Ordem de Cristo por D. João III e em 1575, por ordem da infanta
D Maria, filha de D. Manuel, foi construído um Santuário no local da ermida, onde se encontra o seu túmulo a meio da capela.
Assim surge sobre a ermida, uma Igreja, projectada e concebida pelo arquitecto Jerónimo de Ruão, que após o terramoto de 1755
ficou reduzida ao transepto, à Capela-Mor, ao coro e a uma dependência contígua (ver Ficha de Património – Bens de Valor
Patrimonial Relevante - I).
O santuário, de planta em cruz latina, tinha uma só nave, onde a capela-mor e coro (hoje sacristia) ocupavam o braço superior da
cruz. A capela possui uma abóbada em arco de cesto, de quadrelas e caixotões, revestida a mármore branco e rosa da Arrábida.
Na capela-mor e na ligação ao arco-cruzeiro encontram-se, em nichos, as estátuas dos Apóstolos, enquanto que no altar-mor o
retábulo maneirista em talha dourada apresenta pinturas de Francisco Venegas e de Diogo Teixeira e um frontal, de mármore,
ligado a uma preciosa banqueta de mármores embutidos. No trono está colocada a imagem de N. Sr.ª da Luz que se encontrava na
ermida, enquanto que os dois altares laterais contêm retábulos de madeira pintados e uma escultura do séc. XVI. Ao lado do altar
existe uma porta de acesso à dependência que serviu de baptistério e de casa mortuária.
Exteriormente, entre o braço sul do transepto e a torre sinei ra, abaixo do nível da rua, encontra-se a Fonte do Machado ou da
Machada. Esta encontra-se sob um arco ladeado por dois cruzeiros embebidos na parede e tendo por cima a pedra de armas da
Infanta D. Maria, obra de Francisco Gomes, ladeada por duas lápides de mármore emolduradas. Sobrepujando esse conjunto,
duas ordens de janelões com o central substituído por um nicho com a estátua de N. Sr.ª da Luz.
Do outro lado do contraforte encontra-se a entrada da mina, que é coberta em abóboda, integrada no que resta da antiga ermida:
uma escada com silhares de azulejos hispano-árabes que leva a um patim onde está um arco de estilo afonsino, que dá acesso à
nascente. Na parede ao lado do portal encontra-se, embebida, uma cruz de pedra encimando 5 peças de azulejos hispano-árabes.
A Capela-Mor e o túmulo da Infanta D. Maria foram classificados como Monumento Nacional pelo Decreto nº 8627 de 8/2/23.
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