Eu nunca os vi!
Mas sei que eles existem, eles marcam a distância, e contemplam-me
São esquilos que vivem escondidos, são nojentos esqueletos.
Pelo odor que inunde o meu caminho, são frutos com espinhos que me ofereces.
Digo que não devem valer grande coisa, mas não me atrevo a desafiá-los
São demónios tenebrosos que olham para mim, Eu corro assustado.
Olá boa noite. O espírito está endiabrado.
Não sinto a sua falta, mas vive nos meus medos. Corro endiabrado, e afasto-me do teu mundo
Não quero ser a mostarda do teu almoço.
Paro. O meu coração salta, bate, bate. São nervos.
O que é que eu fiz.
Queres ser história.
Deito-me no chão a rir.
Tu és sempre o maior, mas já viste o teu estado lastimável.
Estás a cair. És um farrapo, o que queres de mim?
A tua salvação exiges. Se eu não te agarro? Cais, e rebolas.
E morres, à margem de uma estrada, sem nenhuma criança em nenhum sentido.
Mais um que morre. E mais um que não nos diz nada.
Eu sei que ainda te encontras capaz. Mas está difícil para viver.
Eu não te peço. Mas goza o sol que ainda brilha, e um dia?
Talvez alguém te agarre. Senão? Cais para o chão.
Sim. Um grande trambolhão. Igual a muitos.
Mas tu, és tu.
E eu, um minúsculo molusco da sociedade.
Imagino a sua dor. Mas o bem para ele já não vem a tempo.
Ele não tem preço.
Mas tem história. E isso já faz algum sentido de lhe alterarmos o seu destino.
@BomNorte2010
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