Travar o nascimento em caso de violação. Sim
Fazer um bebe pagar pelos erros dos pais. Não!
Sentimento profundo, que nos faz pensar bem fundo
O comboio passa, e a passadeira barra a passagem
Atravesso por opção, e paro um coração
A vida de vadiagem, sem direito a prevenção.
Faz-me recordar que não tenho mais nenhum irmão.
Optar pela barragem à vida, será esta a mais simples solução?
Por vezes agimos na proporcionalidade e por isso só pensamos na grandeza.
Esquecemos que nada pára eternamente. Fica sempre algo dentro de nós
São as dores da despedida. Águas que secam a nascente.
Lamentos que nos tiram o sono ao anoitecer.
O quarto está decorado e as janelas com os cortinados já colocados.
Frias tristezas que não me aquecem, correntes negativas diferentes de positivas.
Castigos que devo merecer.
Nada se parte inteiramente. Fica sempre uma peça para montar.
Saudades do que se perde, saudades do que não se tem.
A chávena procura asa, talvez por querer voar.
Despedidas são as flores e lágrimas, são as águas do mar, palavras que eu invento.
Tristezas que acontece, crianças que desaparecem
Tenho a cama mudada, e os bonecos junto a mim.
O bebe perdeu-se na corrente e deixou na mãe as recordações.
Ela anseia a despedida e sente que já não é gente.
Choro depois dos lamentos. Mas agora nada se pode fazer.
Vasos que não foram regados, páginas de livros rasgados.
O cata-vento roda eternamente, e o seu menino perdeu-se para sempre
Fica sempre a ansiedade, mas esquece-se a verdade.
Troco um vaso cheio de ervas por um vaso de alecrim.
Lamento. Nada a fazer. Foi essa a tua vontade
A vida perdeu-se na corrente, e tu, ficas com as saudades de mãe.
E o pai sofre também.
Lembram-se sempre de mim. :(
@BomNorte2011
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