Estou farta!
Olha! Ânimo! Vamos brincar?
Fora! As palavras que me lanças, são pedradas lançadas contra a minha porta. Dizendo isso ouço um barulho!
Zás-trás-catrapás, A pedra está louca, fragmentou-se, o mundo perdeu o seu sentido.
Meu Deus! O dinheiro aprendeu a controlar o mundo, agora temos que pagar para aprender a amar.
Essa agora!
Olhos perdidos no pensamento, ninguém sabe que o mundo mudou o sentido da sua rotação, Portugal vive uma dor que me faz viver sem sentido, confundo os meses e já não sei qual é o que sucede a Agosto. Homessa! Viver o desgosto sozinho.
Errar por saber qual a cor que irá ficar a Lua. Amar por sentir sentimentos gigantes
Bem-haja! Quem sabe amar.
Basta! Vou pintar um quadro sem tinta e sem pincel.
Darei pinceladas imaginárias, e as linhas sucedem-se rápidas, ágeis.
Meu Deus! Use Terebintina. Grita o pintor olhando para as minhas mãos, sujas de tinta invisível.
Apoiado! Use óleo de amêndoas doces que ganham cor, diluídas em pigmentos incolores.
Caluda! O criador está a pensar. Chiu!
Foi tanta a confusão que mais ninguém a viu.
Bom Norte
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