Vejo aviões, carros e camiões tudo a poluir.
Preço avultado que tenho que pagar para o mundo evoluir
Desistir da evolução, do borrão que o mundo se tornou?
Tenho saudades de um mundo com claridade, é essa a verdade. Tenho pena que seja só um sonho
Pesadelo medonho que faz tapar a boca para não sorrir.
Amnésico? Não!
Quero ser realista não quero ser igual á fachada que tenho à minha porta.
Um monte de sucata que o sucateiro não dá vazão.
Mais um mono, mais um monte de entulho que irá morrer à minha porta
A tolerância remete-me ao silêncio. Abaixo os braços e tenho vergonha de mim.
Vejo a concertina que quer tocar. Mas o seu som parece mais uma buzina a resmungar sons irritantes.
Tapo os ouvidos. Este som não é o seu!
Estes são sons de uma manada de bisontes que o caçador quer abater.
Caçador triunfante, presas de elefante. São dois!? Quero um para mim.
Oh meus Deus! Não estou em mim.
Os rios são como chamas de uma vela sem pavio, e os animais crescem a uma velocidade estonteante, mais rápido nunca se viu.
Os doces fazem-me engordar.
Mas sofro por não parar. Gordo ou obeso.
Quer ser magro? Perca peso.
Não mando mas obedeço. Sim! Sou mesmo o que pareço. Um par de sapatos que caminha sozinho.
Eu ser. Tu sou. Ele és.
Não sei conjugar o verbo, por isso desisto. Encosto-me ao destino, caminho ao sabor das marés.
Bom Norte
Comentários
Não toleremos,pois tolerar não é aceitar:e desistir também não se pode mesmo se sentimos que remamos contra a corrente,(a sua intervenção social em modo escrito,é uma voz a ter em conta,não se canse).e...:-)))