Todos os dias penso em si confessam os dias à semana.
As semanas formam meses que são conduzidos por elásticos que esticam aliviando-me do stress
Cordas da roupa, paralelas linhas.
Roupa amarela? Barrela?
Finjo não ouvir a tonta interrogação.
Chupo pastilhas aos magotes tentando libertar a azia que a sociedade gentilmente me oferece.
Os meus ouvidos estão atordoados por o latejar de decibéis tontos.
Ouço o apelo de animais zangados, tristes, estendidos no soalho corrido.
Perdidos no pensamento que as divisões escuras da sociedade lhes oferecem.
São despertados pelo tocar do telefone que lhe faz lembrar salvação. SOS. SOS. Mera imaginação.
Gato! Gato! Onde estás? Vocifera a Drag Queen. Bichana que se abana, gingona matrafona
Credo! Algo me garante que doravante o mundo vai mudar.
Os da Silva deixaram de ser nomes Portugueses. Adoro os sons Indianos importados da China.
A bailarina gira, rodopia, e leiloa o seu Sari como sendo essa a sua última chance de ganhar dinheiro.
Por vezes imagino até os Lideres mundiais a navegarem no Titânico.
Todos se sentem comandantes e nenhum sabe comandar.
Serão eles os novos condenados burlados pela lei que eles próprios criaram,
Iram cumprir as suas penas?
Quebra-Gelo ilegais que embatem no Icebergue, morrem sem cumprirem a lei. Transformam-se em Anjos negros e clandestinos.
Deixam-me até a pensar se serei eu a criar os problemas?
Ou de são eles que me procuram?
Adormeço sempre com a luz ligada. Tenho medo das supressas que me reserva a obscuridade.
E do lavar de roupa suja que entretém a civilização.
A roupa continua a ondular ao vento que sopra na sua direcção.
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