Hoje a noite sopra baforadas de álcool
E o homem faz um sono descansado.
Bato as palmas e ele continua a dormir.
Tristeza de um existir.
Onde está a tua almofada?
Onde está a tua casa?
Os seus olhos piscam e os seus braços moveram-se!
Olá! Olá! Ainda bem que está vivo.
Que alegria para mim o céu tornou-se tão brilhante.
Ele foi iluminado pela lua.
Estava a dormir o coitado do senhor.
Mas acordou e vomitou.
Está bêbado? Está!
Um copo e mais um copo. Que triste a sua figura.
Este é mais um trôpego ser que se junta aos milhares que deambulam pela cidade
Lisboa. Bragança e Faro são milhares que se fecham em clausura.
Negação de uma tarde de Verão. Tempero de um corpo que dorme ao relento.
Bebe! Bebe!
Que triste figura.
Beber eu? Claro que não!
Tau.Tau. Está o senhor está a mentir.
Fecha os olhos e pense para dentro.
Toc.Toc Adormeceu.
Bêbado ele?
Bêbado eu?
Claro que sim.
Claro que não.
Vive em negação.
Mais um alcoólico no meio da multidão.
Bom Norte
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